23 de dezembro de 2022

FAC: um encontro exclusivo para fãs de carros antigos

Realizado anualmente em Curitiba, o Fernando Almeida Collection reúne cerca de 130 veículos do passado para convidados de todo o Brasil

Se você é um dos 150 convidados para o próximo FAC – Fernando Almeida Collection, em 2023, sinta-se um privilegiado. O tradicional encontro anual de amantes de carros antigos é um dos mais concorridos do gênero no Brasil. E, também, um dos mais exclusivos, não sendo aberto ao público. Ele acontece sempre no primeiro semestre do ano, em Curitiba, reunindo verdadeiros clássicos de um passado mais recente.

Para apreciar o FAC e suas beldades sobre rodas é preciso estar na lista do idealizador, que dá o nome ao evento. Fernando Almeida é um administrador de empresas, de 53 anos, que em 2009 começou a reunir os amigos no quintal da casa do sogro para mostrar mais de perto a sua coleção de Gol GTi.

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A coleção de Gol GTi de Fernando Almeida possui todas as cores do carro.

A versão esportiva do modelo quadrado foi o primeiro carro nacional com injeção eletrônica. Era o sonho de consumo de muitos jovens da década de 1990, inclusive do próprio Fernando. Desejo que só foi realizado em 2004.

Demorou, porém não parou mais. Outros exemplares vieram na sequência a ponto de montar um dos maiores acervos de Gol GTi que se tem notícia e, certamente, a mais famosa. Com direito a possuir todas as cores disponíveis do Volkswagen, algumas até repetida. O amarelo, por exemplo, é o tom mais valorizado pelos amantes de GTi. Fernando acredita que tenha a única unidade no país totalmente inteira e em ótimo estado de conservação.

Exposição de carros antigos vira megaevento

A cada ano a reunião para curtir a família de Gol GTi, e também de Passat – outra paixão do curitibano -, foi ganhando diferentes modelos e marcas, com o número de participantes só crescendo. E, aí a casa do sogro ficou pequena.

Criado em 2009, o Fernando Almeida Collection expõe clássicos de um passado mais recente. Foto: Arquivo pessoal

Surgiu então uma garagem bem mais ampla para acomodar uma quantidade enorme de carros e pessoas. Para esse novo projeto, ele contou com a parceria do amigo e colecionador Fábio Costa, piloto de arrancada assim como Fernando e que usa MILITEC 1 no motor dos seus veículos durante as provas.

“A ideia era que o evento crescesse, mas não do jeito que ficou. Na edição de 2015, chegamos a receber na garagem 730 pessoas. Fugiu muito do objetivo, que é reunir os amigos, conversar com entusiastas. E quando tem muita gente, é uma correria e fica desconfortável”, relata Fernando, que convida quase sempre as mesmas pessoas e suas famílias, somando cerca de 450 visitantes.

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Pátio externo da garagem da FAC abriga boa parte dos carros antigos dos convidados. Foto: Arquivo pessoal

Tipos de carros raros vão de Opala SS a Kadett GS

A FAC conta hoje com 70% dos veículos de propriedade de Fábio Costa e 30% pertencentes a Fernando. A parceria da dupla surgiu em 2010, quando um começou a comprar o carro do outro e assim foram formando um belo acervo, com 72 exemplares antigos.

Entre as preciosidades está um Uno Turbo 1995, amarelo mostarda, com apenas 20 mil quilômetros rodados. O hatch da Fiat foi o primeiro carro nacional turbinado.

Outro destaque é o Kadett GS 1988, com numeração “0002”, o que significa que foi a segunda unidade feita pela fábrica da Chevrolet.

“A gente comprou da diretoria da General Motors. Estava em exposição no Museu da Ulbra. Pagamos muito caro em 2012, cerca de R$ 70 mil. E já recebemos uma oferta por ele de R$ 350 mil em novembro passado. Está com nove mil quilômetros”, conta.

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O Kadett GS 1988 da da FAC foi a segunda unidade que saiu da linha de montagem do carro. Foto: Arquivo pessoal

O Museu do Ulbra eram um espaço de veículos antigos que pertencia à Universidade Luterana do Brasil, em Canoas (RS). Foi extinto em 2009 e os automóveis levados à leilão ou negociado por alguns proprietários, como o caso da GM.

A coleção tem ainda uma Ford Ranger Splash ano 1995. O modelo feito no EUA se destaca pela cor amarela e o motor V6. Desembarcava no Brasil via importação na década de 1990. E tem ainda um Chevrolet Opala SS laranja 1972, apresentado aos convidados do FAC em 2012 e que, atualmente, é o mais veterano do acervo.

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O clássico esportivo Opala SS é o exemplar mais antigo da FAC. Foto: Arquivo pessoal

Apesar de ficarem guardados nessa imensa garagem, que Fernando prefere não revelar onde é, os veículos costumam sair de lá de vez em quando para rodar um pouco e efetuar revisões e consertos necessários.

“Costumo usar de três a quatro semanas cada um. Rodo cerca de 200 km, pego rodovia, vejo o que precisa ser arrumado. Assim evita também de ressecar freios e os pneus ficarem quadrados. Em média, rodo com 12 carros da coleção por ano”, diz o administrador de empresas, que conta com um gerente para manter os veículos bem cuidados.

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O colecionador Fernando Almeida começou sua coleção com exemplares do Gol GTi. Foto: Arquivo pessoal

Espaço maior para carros de fora

Ao longo de mais de uma década de encontro, os veículos de Fernando e Fábio já se tornaram bastante conhecidos. Por isso, eles vêm abrindo cada vez mais espaço para os carros dos visitantes.

“Hoje colocamos em exposição somente 10% da nossa coleção. O restante da garagem é ocupado por convidados do Brasil inteiro, vindos de cidades como Florianópolis, São Paulo, Natal, São Luís, Macapá, Brasília, entre outros”, ressalta. No total, são 130 veículos expostos.

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Na edição 2022, o Gol GT foi homenageado como o carro oficial do evento. Arquivo pessoal

Para movimentar e inovar o encontro, a dupla decidiu ainda escolher a cada encontro um carro oficial do evento. Em 2021 foi o Passat Pointer, em 2022 o Gol GT e em 2023 será o Gol GTS. “O salão principal ficará repleto de modelos GTS dos convidados, enquanto os demais serão expostos num pátio externo”, adianta.

No FAC há ainda muscle cars e modelos de arrancada usados por Fábio Costa e também por Roderjan Busato, grande nome do automobilismo e do antigomobilismo.

Sobre o MILITEC 1

É o primeiro e melhor condicionador de metais, que protege o seu equipamento de verdade, porque é o único com a exclusiva tecnologia Dry Impregnated Lubrication.

O MILITEC 1 simplesmente usa o lubrificante como um meio para chegar às superfícies metálicas em atrito e aos pontos críticos de calor dentro do equipamento.

Chegando a esses locais, o produto sai completamente do lubrificante e as moléculas de MILITEC 1 fixam-se na superfície metálica (adsorção*). Isso ocorre entre 38º C e 66º C, dependendo das condições de atrito e carga.

O efeito dessa reação enrijece a superfície metálica (não a endurece), tornando-a aproximadamente 17 vezes mais resistente quando a reação se completa.

Além do aumento da resistência metálica, o MILITEC 1 reduz drasticamente o atrito, melhorando o aproveitamento de energia, resultando em aumento da potência e/ou diminuição do consumo, além de reduzir as emissões de gases poluentes.

*Adsorção é a fixação de molécula de uma substância na superfície de outra.

3 Comentários

  1. Hilda disse:

    Há anos trabalho nesse evento.. É muito prazeroso receber esses convidados muito felizes em participar… Parabéns Fernando e Fábio 🙏🙌🎉🥰

  2. Oswaldo Oliveira disse:

    Show de bola este evento, participo sempre que posso.

  3. Gabrie Wrubleski de Castro disse:

    E um Prazer ter Fernando Almeida Como Familiar,Por Mais que Ele seja pai do Meu primo,Eu adoro ir La Na garagem com Ele,cerca de 4 opalas diplomatas estao escondidos,Mas eu Amo ir la. MILITEC1 amei o site Sobre o Fernando Almeida,Eu Mesmo ja Conhecia a Coleção Mas amei o site.

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