7 coisas que não se deve fazer com o carro
Alguns hábitos ao volante podem ser prejudiciais ao veículo e para o bolso do motorista. A Militec Brasil mostra quais são os erros mais comuns.
Você é daqueles motoristas que não se incomodam em rodar com o tanque de combustível na reserva ou não calibram os pneus com frequência? Saiba que isso é prejudicial para o carro e, especialmente, para o seu bolso.
Sem perceber, temos alguns hábitos ao dirigir que comprometem a vida útil de componentes do veículo e acabam levando a gastos desnecessários. A Militec Brasil lista 7 situações comuns que devem ser evitadas no dia a dia ao volante a fim de preservar o seu automóvel e a sua conta bancária.
Confira se esse motorista é você!
1. Andar com o motor frio

Ligar o veículo e sair acelerando parece algo normal, porém não é indicado. O motor ainda estará frio, longe da temperatura ideal de funcionamento, que, em média, varia de 80°C a 100°C.
Ao girar a chave ou apertar o botão, o óleo depositado no cárter ainda vai levar alguns segundos até se espalhar pelo propulsor, não havendo lubrificação suficiente.
E saiba que cerca de 80% do desgaste dos componentes do motor acontece na partida a frio devido à falta de lubrificação momentânea. Espere um minutinho antes de sair com o carro, principalmente se ele ficou muito tempo desligado.
Agora, se você usa MILITEC 1, pode ficar mais tranquilo, porque o produto garante a proteção das peças. O fluido fixado na superfície nas partes metálicas reduz o desgaste no momento do atrito na partida a frio.
2. Apoiar o pé na embreagem

No câmbio manual, a embreagem só deve ser acionada durante a troca de marcha. Nada de ficar com o pé esquerdo pressionando o pedal a todo instante que for frear ou esperar num semáforo.
Muito menos ficar controlando o veículo com a embreagem numa parada em subida. Tais atitudes só causam o desgaste prematuro do sistema. Um sinal disso é a dificuldade de engate na primeira marcha.
3. Rodar com o tanque na reserva

O tanque quase vazio vai exigir mais da bomba elétrica de combustível, uma vez que ela precisa da gasolina ou do etanol para seu processo de resfriamento. Ou seja, haverá superaquecimento do componente e o risco de queima (e a substituição da peça é salgada).
No fundo do tanque também ficam depositados detritos e sujeiras, que acabam sendo expelidas para os filtros e bombas, causando o entupimento. Existe ainda a possibilidade de entrar ar no sistema, fazendo com que o carro pare, mesmo abastecido. Enfim, evite rodar na reserva. Acendeu a luz de advertência no painel, vá imediatamente para o posto mais próximo.
4. Deixar de calibrar os pneus

O intervalo recomendado para calibrar os pneus é a cada duas semanas. Passou disso, a pressão começa a baixar, gerando mais consumo de combustível.
Sem contar que, se estiver fora da calibragem indicada no manual do proprietário, a estabilidade do veículo fica comprometida, especialmente nas curvas.
Quando murcho, aumentam as chances de aquaplanagem, de sofrer danos por impacto ao passar num buraco, além de exigir muito mais da suspensão e dos freios, que passam a trabalhar fora de alinhamento.
Neste último caso, o conjunto atua de forma forçada, diminuindo a durabilidade das peças e favorecendo a quebra com mais facilidade.
5. Ignorar as luzes acesas do painel

Quando uma luz acende de repente no painel e não desliga, é sinal de que algo não está funcionando direito. Pode indicar problemas no sistema de freios, lubrificação e injeção eletrônica. Alguns precisam ser resolvidos rapidamente, pois avisam que há risco na integridade do veículo e na sua segurança. É o caso da luz de bateria, do freio, da atenção do airbag, da temperatura e do óleo.
Assim que acender uma no painel, pegue o manual do proprietário e veja o que significa e que medidas tomar.
6. Dar tranco no motor

Bateria arriou? Bora empurrar o carro para pegar no tranco! Quem já fez isso mal sabe o risco que correu de ter o motor danificado. O recurso pode provocar um salto nos dentes da correia de distribuição ou dentada, atingindo pistões e válvulas. O resultado será um prejuízo, com a necessidade de abrir o motor para consertar o dano.
Pode ocorrer ainda um salto de um ou mais canais da Correia Poly V e o seu rompimento. Com isso, há um efeito em cascata que impede o funcionamento da refrigeração do motor, da bomba d’água, do alternador, do compressor de ar-condicionado e até mesmo da direção hidráulica.
Também pode gerar um calço hidráulico, quando algum líquido entra na câmara de combustão, danificando pistões e bielas.
7. Deixar de puxar o freio de mão no câmbio automático

No câmbio automático que usa freio de mão (alavanca), é importante puxá-lo na hora de estacionar, principalmente numa subida ou descida.
Evite imobilizar o veículo somente com a transmissão na posição P (Parking). Assim, todo o peso do automóvel fica apoiado na trava do câmbio, que não foi projetada para esse fim. Só vai ficar forçando o veículo para a frente ou para trás, o que pode danificar a trava com o tempo.
O correto é primeiro segurar o veículo no pedal de freio, botar o câmbio na posição N (Neutro), puxar o freio de mão e só então selecionar a posição P. Dessa forma, o automóvel estará imobilizado sem forçar o sistema de transmissão.
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